domingo, 27 de maio de 2012

Conferência no Porto, dia 1 de Junho


Seria português o descobridor da América?

Colombo e Colon: a história retalhada.

«No ano seguinte de 1493, estando o Rei no lugar de Vale do Paraíso, que é acima do Mosteiro de Santa Maria das Virtudes, por razão da grande peste que nos lugares principais da sua comarca havia, a seis dias de Março arribou ao Restelo em Lisboa, Cristovam Colonbo  ytaliano que vinha do descobrimento das ilhas de Sipango e de Antilha, que por mandado dos reis de Castela tinha feito.»

Assim descreveu , anos depois,  o cronista Rui de Pina, a chegada de Cristóbal Colón a Lisboa após a sua viagem que ficou celebrizada na história como sendo a descoberta da América.
As imprecisões desta crónica são apenas uma gota no imenso mar de mentiras, deturpações, erros grosseiros e até falsificações que têm feito a História de Cristovam Colon desde que se tornou em Almirante do Mar Oceano e herói de Espanha como resultado daquela viagem.
Desde então, tudo o que se possa imaginar, tanto de positivo como de negativo, já foi escrito e dito sobre o descobridor. Milhares de livros foram publicados, centenas de monumentos foram erigidos em sua honra e poucos serão os países onde não exista, pelo menos uma rua ou avenida com o seu nome. Quase sempre errado … tal como fez Rui de Pina.
Contudo, e decorrido meio milénio sobre os acontecimentos, continuam no ar os enigmas sobre o local onde nasceu e quem foi a sua família.
Parte deste desconhecimento dever-se-á ao excesso de informação equívoca que rodeou a sua figura. Quinhentos anos de encobrimento, de análises distorcidas e de interpretações tendenciosas produziram uma tão grande confusão que qualquer prova que surja fica de imediato abafada por ela.
Praticamente se convencionou que o descobridor era um tal Cristoforo Colombo, italiano, filho de tecelões e ele próprio iniciado nessa profissão. Rebuscaram-se os arquivos para tentar encontrar a pessoa que correspondesse ao personagem. E com retalhos soltos se foi tecendo a sua história. E todos os factos da vida do Almirante Cristóbal Colón que nunca couberam nesta história foram sendo escondidos ou eliminados. A História amputada.
O seu casamento em Portugal e o seu filho português, o seu envolvimento nos descobrimentos portugueses, a sua relação com D. João II e todas as suas ligações com Portugal, inclusive o seu nome Cristovão Colon,  continuam a ser ignorados e desprezados. A História retalhada.



CONVITE

Temos a honra de convidar V. Exª e sua Família para assistir à conferência a realizar no próximo dia 1 de Junho (Sexta-Feira), pelas 18h30, na Universidade Católica (Pólo da Foz), sobre o tema: «Colombo e Colon: a história retalhada»
Serão conferencistas três membros da Associação Cristóvão Colon - o Eng.º Carlos Calado, o Tenente-Coronel Carlos Paiva Neves, da Força Aérea Portuguesa, e o Tenente-Coronel João Brandão Ferreira, piloto aviador e mestre em Estratégia.

A Comissão organizadora
António Carlos de Azeredo
José Manuel Monteiro
Miguel Lencastre
Nuno Lencastre
Nuno Torres   
Rodrigo Brito
Vicente Paiva Brandão

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Como decorreu o Colóquio na Cuba

Nos dias 19 e 20 de Maio decorreu na vila de Cuba um conjunto de eventos destinados a assinalar o 506º aniversário da morte de Cristóvão Colon e o 4º aniversário da criação da Associação Cristóvão Colon.
No dia 19 decorreram actividades abertas ao público: pela manhã tiveram lugar as visitas guiadas ao painel (fresco) de S. Cristóvão, ao Portal do Paço e ao Centro Cristóvão Colon.
De tarde realizou-se o Colóquio «D. João II e Cristóvão Colon - que relação?» com a Profª Doutora Maria Manuela Mendonça, Presidente da Academia Portuguesa da História.

Depois do Colóquio e já reservada aos respectivos Membros, teve lugar uma Assembleia Geral da ACC.
A manhã do dia 20 foi totalmente preenchida com um conjunto de debates internos sobre os temas apresentados pelos Membros inscritos.
 
Percurso pelas mais antigas ruas da localidade. Igreja e Convento do Carmo onde se encontra o painel de S.Cristóvão. 

 Portal do Paço
(desde os anos 1580 que este este portal se encontra na Ermida de Nossa Senhora da Conceição da Rocha, tendo sido recuperado pelos populares quando da demolição do Paço Ducal da Cuba, onde viveu o Infante D. Luís, filho do Rei D. Manuel I, irmão do Rei D. João III e pai de D. António - Prior da Ordem do Crato, pretendente aclamado ao trono de Portugal após a morte do Rei D. Sebastião, e afastado pela ocupação filipina)


Paragem no Largo Cristóvão Colon, onde se encontra o monumento ao Descobridor das Américas
Visita ao centro Cristóvão Colon

Colóquio com a Profª Doutora Maria Manuela Mendonça

citação:
"Cristóvão Colon ou era Português ou veio para cá quando era ainda muito novo"

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Colóquio «D. João II e Colon» - na vila de Cuba, 19/5


No próximo sábado dia 19 de Maio a Associação Cristóvão Colon assinala o aniversário da morte do navegador com o Colóquio «D. João II e Cristóvão Colon» em que será oradora a Profª Doutora Maria Manuela Mendonça, Presidente da Academia Portuguesa da História.
O programa será complementado por  visitas guiadas após as 11,00h

domingo, 6 de maio de 2012

Sessão na Academia Portuguesa da História

No próximo dia 16 de Maio, às 15 horas a sessão da APH tem como orador convidado o autor e pesquisador Manuel Rosa, com o tema «Cristóvão Colombo: Mistério, Censura e Invenção».

Manuel Rosa é um dos Membros Fundadores da Associação Cristóvão Colon e tem  publicados os seguintes títulos:
O Mistério Colombo revelado
Colombo Português - novas revelações
Colón - la historia nunca contada (em castelhano)